sábado, 14 de dezembro de 2019

A Unção que Desejamos

E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção. Isaías 10:27

A Unção quebra, desfaz e anula o julgo

Vivemos nestes dias as mesmas experiências que nossos antepassados viveram, onde muitas igrejas estão cheias por conta das bençãos e outras vazias pela falta de Palavra, em ambas, falta a Unção na vida de pregadores e de quem ministra nos altares a adoração, pois muitos sobem em plataformas e altares semelhantes aos profissionais de uma empresa, fazem aquilo por hábito e sem temor do Deus Todo Poderoso. Como no passado, onde poucos viveram experiências sobrenaturais com o Espírito Santo, esta atual geração, existem poucos também, que possuem intimidade com o Senhor.

Mas porque muitos Cristãos frequentam igrejas em todo a terra e se encontram vazios, frios, sem unção e em pecados escondidos? Podemos afirmar que tais atitudes são baseadas em um vida corrompida da alma e da carne. O que mais alimentamos, será onde estaremos mais fortes, (carne ou espírito). Deus procura pessoas que se preparem espiritualmente e vivam uma vida se santidade, o Senhor não procura religiosos, mas adoradores e eu te pergunto agora, você faz ou fez uma auto análise pessoal de como se encontra você como Cristão? Se uma vida de relacionamento com Deus ou apenas religiosa?

Quando você decide viver relacionamento com o Eterno, e ao mesmo tempo resiste o pecado, a Palavra de Deus afirma que Ele vai fazer você transbordar de Unção e consequentemente será usado para pregar o Evangelho, orar pelos problemas, impor as mãos sobre doentes e ao orar eles serão curados, etc. Cada Cristão precisa viver uma vida de separação deste mundo tenebroso, além de parar de viver em pecados, de forma religiosa, veja o que tem tirado você de ir orar no lugar secreto e adorar o nome de Jesus.

Você será aquilo que investe mais o seu tempo, esta ficha precisa cair, pois além de você, existem milhares de pessoas ao seu redor que precisam da salvação em Cristo, para que eles sejam libertos, transformados e curados. É necessário termos sede e fome da Presença de Deus, orar em secreto todos os dias em seu quarto, o lugar secreto da adoração, pois orar é falar com o Aba Pai e rasgar a alma e o coração, em espírito e verdade. Milhares de profissionais do altar estão sem unção, pois não vivem no lugar secreto. Não oram, não meditam na Palavra de Deus, etc.

Você conhece uma pessoa que tem Unção e quando ela é vazia ao orar. Um homem e uma mulher sem vida de Deus, possui em suas orações repetições e na verdade, estão logo desejosas em terminar aquele momento, pois não existem palavras nos seus lábios, que venha a mudar o ambiente, pois uma pessoa que tem a Unção, leva sobre ela poder e autoridade, é inegável ver que sua oração é transformadora, pois as situações acontecem, a atmosfera deixa de estar em trevas e logo vem a luz, as respostas, os milagres e a glória do Eterno acontecem.

Procure ser uma pessoa de intimidade diária com Deus, deseje ser alguém que traga o Avivamento, não siga homens frios na fé e religiosos, lute contra sua carne, seus desejos, a televisão, as novelas, as fofocas, a internet, etc. Passe mais tempo na Presença de Deus, comece com 30 minutos, depois 1 hora, e virá o hábito e você estará orando 2, 3, 4 horas por dias. Leia a Palavra todos os dias, medite, estude e seja cheio do poder do Altíssimo. Deus procura verdadeiros adoradores, pois existem os enganadores, os falsos e em que avaliação estamos com Deus hoje? Não seja técnico, não seja profissional, não seja acostumado com igrejas frias, deseje ser o Fogo do Espírito Santo e por onde você passar, virtudes sairão de dentro do seu interior e multidões serão tocadas pela vida que você transmite. Preserve a Unção que você adquirir e que jamais se extingue o Fogo de Deus em sua vida.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

William Seymour e a Rua Azusa

Resultado de imagem para William Seymour e a Rua Azusa








O início do avivamento começou com o ministério de Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram a buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.
Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", significava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem de Parham, porém, foi que o batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.
Parham, com seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou a pregar sobre o batismo no Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic Faith" (A Fé Apostólica). Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan, Texas.
Um dos alunos desta escola foi William Seymour. Nascido em 1870, filho de ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava orando cinco horas por dia para poder receber a plenitude do Espírito Santo na sua vida.
Seymour enfrentou as leis de segregação racial da época para poder frequentar a escola. Ele não foi autorizado a ficar na sala de aula com os alunos brancos, sendo obrigado a assistir as aulas do corredor. Seymour também não pode orar nem receber oração com os outros alunos, e conseqüentemente, não recebeu o batismo no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.
Uma pequena congregação Holiness da cidade de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.
Sozinho na cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e mais tarde, por Richard Asbery. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o poder de Deus, como os apóstolos tiveram."
Uma reunião de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que já tinha recebido o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou a falar em línguas estranhas.
Naquela mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram a falar em línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou a cantar e tocar o piano, apesar de nunca ter aprendido a tocar.
A partir dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o batismo e o dom de línguas.
Uma testemunha das reuniões na Rua Bonnie Brae disse: Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de todos os lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando as pessoas entraram, elas caíram debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.
Sabendo que a casa na Rua Bonnie Brae estava ficando pequena demais para as multidões, Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio, na Rua Azusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal, mas, depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito. Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906. Muitos cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.

Num folheto escrito em novembro de 1905, Barteman escreveu: A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais. Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz".
O pastor da Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele foi demitido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno grupo de oração dirigido por Seymour. Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie Brae, Bartleman escreveu: Havia um espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixonados por Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país onde isso poderia ser feito. Todas estavam nas mãos de homens. O Espírito não pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num "estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como sempre.
As reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do avivamento. Como no avivamento de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas foram compostos de orações, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte descrição dos cultos:

"As reuniões foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo. As reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada, porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."4
Frank Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa: O irmão Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em cima da outra. Ele acostumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase qualquer hora, da noite ou do dia. O lugar nunca estava fechado nem vazio. As pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano. Naquele velho prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário rapidamente.

Nenhum assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria. Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus, através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum "respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais. Nenhuma carne poderia se gloriar na presença dele. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre, para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos em humildade, aos pés dele.
Notícias sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vieram para poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos Estados Unidos e do Canadá, missionários em outros países ouvirem sobre o avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência, "Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas Pentecostais. Em apenas dois anos, o movimento foi estabelecido em 50 nações e em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.
Rua Azusa, 312











A influência da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.
Em setembro de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith", que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenedores.

O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje. William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil).

Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. Deus respondeu de uma forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em uma manjedoura.

Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena criança, e ao mesmo tempo ele está tão cheio de Deus que você sente o amor e o poder toda vez que você chegar perto dele.
O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Perder ou Salvar sua Vida!


Resultado de imagem para Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Mateus 16:25

Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Mateus 16:25

Quando Jesus veio a terra, nascido de mulher, através do Espírito Santo, Ele veio trazer o entendimento do Reino de Deus, exatamente tudo o que lá no céu acontece e que a terra precisa compreender e viver na prática, pois nós somos a extensão do Seu Amor e é necessário dar continuidade naquilo que Ele nos ensinou e até hoje fala poderosamente. No Reino de Deus aprendemos que tudo é diferente do que a terra vive, quando Jesus disse que precisamos perder a vida por amor a Ele, significa que nada em nós, pertence a nossa individualidade, mas tudo vem d'Ele, foi feito por Ele e é para Ele, eu e você precisamos compreender que a nossa vida pertence ao Eterno, por intermédio de Cristo Jesus, que se entregou na cruz do calvário, pois sem Ele nada podeis fazer.

Estamos apegados a nossa humanidade, que traduzido faz com que a carnalidade venha sobrepor a natureza da adoração que nossa alma necessita entregar diariamente ao Eterno, se não estamos dispostos a perder nossa vida por este Amor, também não estamos disponíveis para adentrar o Reino de Sua Glória, pois, viemos ao mundo completamente nus e daqui iremos partir sem levar absolutamente nada, a não ser nosso memorial que falará após a nossa morte.

O Reino dos céus é tomado por força, não podemos viver uma vida meramente religiosa de frequentar cultos semanais e pensar que iremos morrer e estar lá com Ele, precisamos nos arrepender diariamente de nossos pecados, trabalhar em sua obra aqui na terra, amar o órfão e a viúva, praticar boas ações, se solidarizar com o necessitado, aprender a perdoar e amar o próximo como a si mesmo e ganhar almas, fazendo estas coisas e tantas outras pelos quais Ele nos ensinou, poderemos afirmar que estamos entregando a nossa vida por amor a Ele, e com certeza tais atitudes, proporcionará a entrada com Ele no Reino dos Céus.

Jesus, fala sobre o negar a si mesmo, pegar sua cruz e ser igual a Ele, fazer o que Ele viveu e ensinou, deixando marcas numa sociedade que busca seus próprios interesses, Ele amava o pecador, cuidava do ferido, abençoava independente de quem o traía e mostrava sempre o Seu Reino e não a Sua vontade humana, por onde Ele passava, as pessoas eram singelamente amadas, curadas, reconhecidas e inseridas no Reino do Senhor.

sábado, 21 de setembro de 2019

Pastor, como esta a Juventude em sua Igreja?


O Projeto Clamor por Avivamento nasceu para trazer a nossa geração Juvenil as ferramentas necessárias para que uma igreja possa ter um trabalho de base na área, respaldando tanto o pastor principal da igreja, como o líder de jovens, proporcionando a ele (pastor) a escolha de um líder de jovens que tenha chamado e amor pela juventude. Pois muitos foram colocados para liderar jovens e nem sabem o que fazer. Durante os últimos 20 anos, temos percebido a dificuldade que igrejas tem em relação ao trabalho com juventude e nos faltava até então alguém com esta vivência na pratica, para poder ajudar os ministérios, independente da placa ou modelo que a igreja trabalha.

Durante anos, militamos como líder de jovens, também atuamos na liderança de projetos como AJI e JUMP da visão celular e consequentemente com outros líderes de jovens, assim como nos relacionamos com outros segmentos ministeriais que não são de células, ou seja, todas as igrejas evangélicas, aonde percebemos as maiores dificuldades em mais de 95% delas. Tanto na escolha do líder ou o pastor enfrentando problemas que tais líderes de jovens causam no ministério local, nascendo então o Projeto Clamor por Avivamento, que vem colaborar nesta missão junto aos pastores e líderes. Talvez você e sua igreja nem possua um líder de jovens ou uma juventude atuando para o crescimento desta importante rede.

A Juventude é a força da igreja e se tal força não tem um trabalho consolidado, existe neste ministério a necessidade de levantar rapidamente um trabalho focado para que as palavras de João sejam reais na vida da juventude: "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. " (1 João 2:14).

As maiores dificuldades que uma igreja vai encontrar com jovens são: rebeldia, líder sem chamado e ocupando espaço apenas, racha deste líder com seu pastor, medo do pastor permitir um trabalho focado e depois haver quebra e o líder levar os membros, líder que não respeita o pastor e nem a agenda criada pelo seu pastor anualmente, dentre tantos outros. Talvez um destes, ou todos e até mesmo outras possíveis situações impedem sua igreja de ter um trabalho com a juventude,

O Projeto Clamor por Avivamento foi criado para permitir a esta igreja a direção exata de como ter um trabalho focado com juventude, dando ao pastor a oportunidade de levantar o líder com chamado juvenil, ou restaurar o líder que se encontra perdido e até mesmo com intenções de quebrar a igreja, lhe mostrando que tais caminhos só levam a ruína e destruição, damos ênfase em tudo que uma igreja necessita para ter um trabalho de base, consolidado, para crescer e conquistar sua geografia, sempre honrando seu pastor, sua igreja e acima de tudo o Senhor Jesus Cristo.

Nossas Conferências e Treinamentos são profundas (teoria e prática) e com reuniões sempre planejadas para que através da necessidade individual de cada igreja, possamos juntos corroborar para que sua igreja tenha: Líderes e Jovens fortes e tomada de territórios. Se você tem a chama ardente de ter em sua igreja um ministério juvenil respaldado e crescente com jovens avivados e cheios do Espírito Santo, será um prazer estarmos juntos, pois o Reino de Deus precisa ser engrandecido e eu e você temos que resgatar almas do inferno juntos. Abaixo está nosso WHATSAPP, para podermos bater um papo sobre sua juventude e traçarmos estratégias juntos para avançarmos com sua juventude e se você não possui nenhum jovem, vamos iniciar juntos sua rede.

Atenciosamente,

Leonardo Gadita
Projeto Clamor por Avivamento
WHATSAPP (21) 96525-6350

sábado, 24 de agosto de 2019

Poderoso Deus sobre mim

Ver a imagem de origem


Estamos famintos por Deus, toda a terra tem necessidade do Espírito Santo, creio que todas as nações desejam e até querem buscar o Soberano, mas também, estamos distantes do Eterno, pois as muitas distrações que a terra nos proporciona leva cada indivíduo a um distanciamento da Sua presença, e a cada dia nós buscamos mais saciar nossa própria carne do que propriamente as Suas reais vontades e com isso, temos visto os dias passar e as reais distrações acabam nos desviando do proposito real.

Senhor, fale no meu coração o que realmente eu preciso ouvir e seguir com zelo, pois eu não quero passar em minha geração, sem fazer todas as Suas vontades, como minha humanidade muitas vezes procura me levar a fazer as minhas necessidades e me esquecer de que eu devo realizar aquilo que o Espírito Santo quer que façamos. Senhor, me ajude a corrigir estes erros, que não são pecados necessariamente falando, porém, são desvios do Caminho real, que me atrapalha naquilo que eu desejo e não tenho forças para executar.

Pai Eterno, quero me esvaziar destas distrações e exercer com zelo tudo aquilo que foi falado ao meu respeito, as muitas profecias levantadas em minha vida em muitos congressos, encontros e demais. Eu quero um alinhamento do Espírito Santo sobre a minha vida e geração, não suporto mais a frieza, o distanciamento da Sua presença ou até mesmo o profissionalismo de subir em uma plataforma forçando fazer algo que pode ser tudo, exceto a Sua vontade.

Santo Espírito, me leva além de mim e dos homens, da religiosidade, da indiferença, da morbidez e me permite tocar Tua real presença mais que qualquer outra coisa, nos ajude a vencer nossas limitações, distrações, e apenas desejos e mergulhar em um poderoso Avivamento que venha me tirar o folego, aplainar os caminhos e tocar em toda esta geração, me permita sentir a Sua doce presença que tudo me mim morra e apenas eu esteja rendido aos Teus pés.

Deus, eu não quero passar por esta vida sem deixar um legado, um memorial, um modelo igual ao que Cristo deixou, usa-me de forma profunda para incendiar minha geração, tocar nos perdidos, orar pelos doentes, amar meu próximo e fazer com que eu morra e o Senhor esteja pleno em tudo quanto eu desejo fazer que é apenas lhe agradar. Me ajude a matar todos os meus egos, carnalidades, humanidades, religiosidade e apenas render-me diante de Ti com total incapacidade de dizer algo ou fazer alguma ação.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Evan Roberts e o Avivamento no País de Gales

Imagem relacionada

O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo. O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":
Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.
Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.
No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:
  • A confissão aberta de qualquer pecado não confessado;
  • O abandono de qualquer ato duvidoso;
  • A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse;
  • A confissão de Cristo abertamente.
Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:
Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.
O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos. Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados"
Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.
O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação: "Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra 'terrível' deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!" Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas"
"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca." Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista: Parece provável que Jessie Penn-Lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor... Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...
Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saúde bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos de um ano depois do lançamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."4
O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outros 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.
Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 1903
Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans
Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não sou aquele que está tocando os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smith's Weekly

terça-feira, 9 de abril de 2019

O que é um Avivamento

Resultado de imagem para o que é um avivamento

O Avivamento é a ação de Deus sobre a terra, onde a sua presença se manifesta de tal forma que tudo que parece impossível aos homens, se torna possível para Deus. Um Avivamento varre geografias, transforma sociedades inteiras, muda mentalidades e atrai todos os pecadores para a Presença de Deus. Em um Avivamento, tudo que esta morto, torna a viver, toda doença é curada, pessoas presas a vícios são libertas, multidões se arrependem de seus pecados e se convertem ao Senhor e a religião deixa de seguir seus deuses, para seguir ao único Senhor de todos.

O Avivamento gera intimidade entre o homem e o Espírito Santo , que a pessoa que decide viver um Avivamento, se entrega de tal forma para Deus, vivendo intensamente toda a Palavra de Deus, sem que nada possa interferir neste relacionamento. Um Avivamento gera intimidade profunda, amor, carisma, santidade, temor, fidelidade e honra. Toda pessoa que decide ser um avivalista, paga um preço em buscar em Deus aquilo que nenhum homem religioso, poderá alcançar. Existe uma diferença enorme entre homens com intimidade profunda com o Espírito Santo e homens religiosos (profissionais do altar).

Para que um Avivamento aconteça, se faz necessário que o indivíduo altere a rotina de vida com Deus, sendo zeloso com suas ações, e anulando sua carne, mortificando-a para o pecado, anulando-se a si mesmo, alterando seus gostos e prazeres e investindo seu tempo em ouvir o Espírito Santo falar com você. São ações, que uma pessoa religiosa, frequentadora de cultos semanais, jamais vai obter, pois ela não tem um compromisso de praticar o que a Palavra afirma.

Você acredita que Deus vai usar uma pessoa em um Avivamento, sendo que esta pessoa não tem santidade, não vive em oração, leitura da Palavra, jejum, não crê que o Espírito Santo é uma pessoa, o Senhor não usará alguém que troca momentos com Deus, pelos prazeres carnais, que não é apenas os pecados da carne, mas atitudes como: viver vendo novelas, filmes, redes sociais, conversas tolas, fofocas, confusões e etc. Deus tem compromisso com sua Palavra, com seu Reino, existe uma diferença entre Ele não fazer acepção para salvar, pois todo aquele que n'Ele crer, será salvo. Mas para fazer a obra do Senhor, Deus faz essa acepção, pois é necessário que o homem busque intimidade.

O Senhor procura homens que desejem a sua Presença, pois quando você estiver cheio do Espírito Santo, a própria obra será sem fardos pesados. Você já reparou como muitos homens líderes de igrejas por fazerem na força do próprio braço estão doentes, cansados e sobre-carregados? Mas quando o homem busca e decide viver um Avivamento, o trabalho aumenta, mas é o próprio Senhor que administra tudo e o esforço é quase nenhum. Prepare-se adequadamente para que o Espírito Santo use sua vida com enorme poder.

Estão confundindo Avivamentos com cultos animados e motivados, com falar em línguas, rodar no poder, nada disso é parte do Avivamento. O Avivamento é quando o Reino de Deus vem a terra e usa pessoas para pregar a salvação da cruz, impor as mãos sobre doentes, aleijados, deficientes físicos (todas as formas) e até mortos são ressuscitados. Todo Avivamento varre geografias e em meses Deus realiza a conversão de multidões do que em anos e anos homens conseguiriam realizar.

O impacto que um Avivamento produz, deixa resultados em futuras gerações, imagine viver cultos que Deus começou a celebração e não tem hora para acabar, pessoas vindas de longe sem entender o que esta acontecendo, apenas rendidas e confessando seus pecados, querendo saber como ser batizados, aos prantos, quebrantadas e decidindo deixar o pecado, seja qual for sua pratica. Para você ser um avivalista, você precisa se preparar, deixe o Espírito Santo usar você e Ele te levará a lugares que precisam ouvir a Palavra de salvação e da cruz.

domingo, 31 de março de 2019

William Booth e o Exército da Salvação

Resultado de imagem para general william booth

William Booth nasceu na cidade de Nottingham, na Inglaterra, no dia 10 de abril de 1827. Seu pai era um construtor que acabou perdendo tudo, e com treze anos de idade William começou a trabalhar na loja de um penhorista. Seu pai morreu logo depois, e William precisava ajudar e sustentar a sua mãe e irmãs com o pouco que ganhava.

Aos quinze anos de idade, William, que não tinha sido criado em lar cristão, começou a frequentar a Capela da Igreja Metodista de Nottingham, onde ele teve uma forte experiência de conversão:

Como um jovem irresponsável de quinze anos, eu fui levado a frequentar a Capela Wesley de Nottingham, eu não me lembro de ninguém ter me orientado sobre a necessidade de uma rendição pessoal para Deus. Eu fui convencido, independentemente de esforço humano, pelo Espírito Santo, que criou dentro de mim uma grande sede por uma vida nova."

Imediatamente depois da sua conversão, Booth começou a pregar nas áreas pobres da sua cidade, junto com outros adolescentes. Mas quando ele levou um grupo de jovens pobres para a igreja, a congregação de classe média-alta ficou escandalizada.

"Então a minha conversão me tornou, num momento, um pregador do evangelho. Eu nunca pensei na ideia de diferenciar entre aquele que não teve nada a fazer a não ser pregar o evangelho e um menino aprendiz convertido que apenas quis 'proclamar ao redor do mundo', como costumávamos a cantar, a fama de nosso Salvador. Tenho vivido, graças a Deus, para ver a separação entre leigo e clérigo se obscurecer mais e mais, e para ver mais perto da realização a ideia de Jesus Cristo de transformar, num momento, pescadores ignorantes em pescadores de homens."

Depois de mudar-se para a grande cidade de Londres em busca de emprego, William continuou sua associação com a Igreja Metodista e teve oportunidades de pregar. Em 1850 ele foi aceito como pregador leigo num grupo de Metodistas dissidentes, e assim começou seu ministério de evangelista e avivalista.

Booth foi usado poderosamente nas igrejas Metodistas, e em 1852 foi ordenado como pregador. Ele se casou com Catherine Mumford em 16 de Junho de 1855. Inicialmente ligado a uma igreja em Londres, nesse mesmo ano de 1855 Booth foi liberado para exercer o ministério de evangelista itinerante.

Em 1858 Booth foi consagrado como Ministro, mas também obrigado a assumir o pastoreado de uma igreja local. Ele sentiu que seu chamado era mais evangelístico que pastoral e em 1861 saiu da Igreja Metodista para seguir o ministério evangelístico.

Com filhos pequenos e sem sustento financeiro, os anos que se seguiram foram difíceis para a família Booth. Mas William foi usado poderosamente em avivamento, como Harold Begbie relata no livro "Life of William Booth":

Os aldeães andaram pelos morros, e os pescadores remaram oito ou dez milhas de mar escuro, para as cidades onde William Booth estava pregando. Jornais locais registraram que, em alguns lugares, o comércio foi paralisado. Ao longo daquele canto do ducado, de Camborne para Penzance, a chama se queimou com força crescente. Centenas de conversões foram feitas. Cenas "além da descrição" aconteceram; os gritos e gemidos "foram bastante para derreter um coração de pedra"; na cidade de St. Just "mil pessoas se associaram às igrejas diferentes."

Em 1865 a família Booth mudou-se para a cidade de Londres. Andando um dia pelo lado oeste da cidade, William foi chocado em ver a pobreza e miséria dos seus moradores.

"Quando eu vi as multidões de pessoas pobres, tantas delas evidentemente sem Deus nem esperança neste mundo, e descobri que elas me ouviram tão prontamente e avidamente, me seguindo da reunião ao ar livre até à tenda, e aceitando, em tantas instâncias, o meu convite para se ajoelharem aos pés do Salvador, naquele mesmo momento, todo meu coração se estendeu a elas. Eu voltei para casa e falei à minha esposa: 'Ó Kate, eu achei o meu destino! Estes são o povo por quem eu tenho ansiado todos esses anos.'"


"Naquela noite", disse o General, "o Exército de Salvação nasceu."
Booth fundou um ministério, a Missão Cristã, para ministrar a essas pessoas. Desde o início, seus métodos – e os resultados – foram nada convencionais. Sediada inicialmente em uma tenda, que foi destruída por uma gangue de baderneiros, mais tarde a missão se mudou para um salão de dança. Reuniões ao ar livre também sempre foi uma estratégia importante para a missão. Mais tarde, bandas marchando nas ruas foram utilizadas para atrair as multidões para ouvir a pregação do Evangelho.

Um forte mover do Espírito Santo impulsionou o crescimento do avivamento. As descrições a seguir das Reuniões de Santidade, tiradas da Revista da Missão Cristã, não conseguiam mostrar realmente as cenas extraordinárias que foram testemunhadas, nem contam adequadamente os efeitos produzidos nas almas daqueles que participaram destes cultos. Bramwell Booth me conta que, depois de muitos anos de reflexão, e agora disposto a pensar que, em certa medida, a atmosfera dessas reuniões foi calculada para afetar histericamente certos temperamentos desequilibrados ou excitáveis, mesmo assim ele está convencido, completamente convencido, de que algo da mesma força que se manifestou no dia de Pentecostes se manifestou naquelas reuniões em Londres.

Ele descreve como homens e mulheres caíram de repente no chão, e permaneceram em estado de desmaio ou transe durante muitas horas, se levantando em fim tão transformados com alegria que eles poderiam fazer nada além de gritar e cantar em um êxtase de felicidade. Ele me fala que, sem dúvida, ele viu exemplos de levitação - pessoas sendo levantadas e jogadas para frente no ar. Ele viu homens e mulheres ruins de repente feridos com um desespero irresistível, levantando seus braços, proferindo os gritos mais terríveis, e caindo para trás, como se fossem mortos, convencidos sobrenaturalmente da sua condição pecaminosa. O chão às vezes ficava cheio com homens e mulheres derrubados por uma revelação da realidade espiritual, e os obreiros da Missão levantavam seus corpos caídos e os levavam para outras salas, para que as Reuniões pudessem continuar sem distrações.

A Revista da Missão Cristã de Setembro de 1878 relata "Uma Noite de Oração" na noite do 8 a 9 de agosto daquele ano:

Ninguém que viu aquela cena de oração contundente e fé triunfante jamais iria esquece-la. Nós vimos um mineiro labutando com os seus punhos no chão e no ar, da mesma maneira que ele foi acostumado lutar com a pedra no seu trabalho diário, até que enfim ele ganhou o diamante que ele estava buscando - libertação perfeita da mente carnal - e se levantou gritando e quase pulando de alegria. Homens grandes, como também as mulheres, caíram no chão, ficando deitados durante algum tempo como se fossem mortos, subjugados com o Poder do Alto. Quando a alegria da libertação poderosa de Deus caiu sobre alguns, eles riram e também choraram de alegria, e alguns dos evangelistas mais jovens poderiam ter sido vistos, como rapazes brincando, abraçados e rodando um em cima do outro no chão.

A missão continuou a crescer, mesmo sofrendo muita oposição. No Natal de 1878 o nome da Missão Cristã mudou para "O Exército de Salvação", e William Booth foi chamado de seu General (um título que ele resistiu, no início, por achar pretensioso).

Por causa das suas táticas de invadir as ruas e áreas pobres com a pregação do Evangelho, o Exército de Salvação foi, nos primeiros anos, muito perseguido:

Num só ano – 1882 – 669 soldados do Exército de Salvação foram atacados ou brutalmente assaltados. Sessenta prédios foram quase demolidos pelas multidões. Até 1.500 policiais de plantão todo domingo, pareciam ser incapazes de proteger as tropas do Booth.

Mas, no mesmo tempo, seu crescimento fenomenal não pode ser negado, e até a Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana) propôs uma parceria com o Exército de Salvação:

No início de 1882, o Arcebispo de York, Dr William Thomson, sugeriu uma mudança radical: a amalgamação do Exército de Salvação com a Igreja da Inglaterra. Houve pessoas, ele confessou, que a sua Igreja não conseguiu alcançar; uma pesquisa feita numa noite de semana em Londres mostrou quase 17.000 adorando nos quartéis do Exército contra 11.000 nas igrejas comuns...

"Veja", Booth resumiu gentilmente para um clérigo que estava perplexo com o sucesso do Exército, "nós não temos uma reputação para perder."

E os resultados continuaram:

Não intimidados pela perseguição e pobreza, estes guerreiros, entre 1881 e 1885 levaram 250.000 homens e mulheres aos altares do Exército.

Seu crescimento não foi limitado ao país da Inglaterra. O Exército se estendeu aos EUA e Austrália em 1880, e à França no ano seguinte. Divisões na África do Sul e Nova Zelândia começaram em 1883.

Catherine Booth, a "Mãe do Exercito de Salvação" faleceu no dia 4 de outubro de 1890. Nesse ano, o Exército já tinha alcançado um sucesso inimaginável desde seu início, vinte e cinco anos antes:

Agora eles estavam operando quase 2.900 centros – mais que £775.000 de imóveis, a maioria hipotecada. Levantaram £18.750.000 para ajudar homens para quem o mundo negou uma segunda chance. A bandeira "Sangue e Fogo" estava levantada em trinta e quatro países. Na Sede Internacional, o assunto da salvação agora envolveu 600 telegramas, 5.400 cartas cada semana.

Mas Booth tinha ganho mais que território e fundos: ele ganhou os olhos e os ouvidos do mundo. Cada semana seus 10.000 oficiais, a maioria com menos de vinte e cinco anos, pregaram o Evangelho à multidões em 50.000 reuniões. Somente na Inglaterra, visitaram 54.000 lares cada semana. Seus vinte e sete jornais alcançaram trinta e um milhões de leitores.

Em 1909 Booth, agora com oitenta anos mas sempre um evangelista, começou suas "Campanhas Motorizadas" onde ele viajou pela Inglaterra de carro, evangelizando:

Foi como se Booth, mais perto da sua audiência desde os dias da Missão Cristã, queimou com a chama de Deus. Numa vez, viajando para o norte, seu carro foi parado por operários que fecharam a rua com uma corda. Mas, quando ele se levantou do banco, a voz de Booth parecia hipnotizá-los. "Alguns de vocês homens nunca oram – vocês pararam de orar há muito tempo. Mas vou dizer a vocês, vocês não vão orar para seus filhos, para que eles possam ser diferentes?"

Dentro de minutos, o neto do General, Wycliffe relembra, a rua se tornou uma panorama sem fim de cabeças descobertas enquanto setecentos homens se ajoelharam em adoração silenciosa.

William Booth faleceu no dia 20 de agosto de 1912.

Em sessenta anos como evangelista, Booth viajou cinco milhões de milhas, pregando quase 60.000 sermões – e seu espírito hipnótico atraiu 16.000 oficiais para seguir a bandeira em cinqüenta e oito países, para pregar o evangelho em trinta e quatro línguas. Em 1881, quando Booth mudou-se para a Rua Queen Vitória, os obreiros da Sede se sentiram sobrecarregados abrindo mil cartas cada semana. Agora eles estavam afundados numa enchente de mil cartas cada dia.

O Exército de Salvação ficou muito conhecido por causa das suas muitas obras sociais, mesmo que essas tenham sido o resultado de um verdadeiro avivamento e uma paixão pelas almas perdidas. Comentando sobre isso, Booth escreveu:

"Nossa Obra Social é, essencialmente, uma atividade religiosa. Ela não pode ser contemplada, iniciada nem continuada com grande sucesso, sem um coração cheio de compaixão e amor, e revestido com o poder do Espírito Santo."

É difícil medir o impacto do Exército de Salvação, que certamente marcou profundamente o Século 19. Sua luta por justiça social e a favor dos excluídos e menos favorecidos da sociedade levou Booth a escrever um livro "In Darkest England and the Way Out" ("Na Mais Tenebrosa Inglaterra e a Saída") que foi muito discutido na Inglaterra, e incentivou o crescimento das obras sociais do Exército.

Para Charles Haddon Spurgeon, famoso pregador Batista que comandava multidões de 20.000 numa só vez, o Exército era insubstituível – "mais cinco mil policiais não tomarão o seu lugar na repressão de crime e desordem"

Enquanto as mulheres chorarem, como choram agora, eu lutarei;

Enquanto criancinhas passarem fome, como passam agora, eu lutarei;

Enquanto homens passarem pelas prisões, entrando e saindo, entrando e saindo,

Como eles o fazem agora, eu lutarei;

Enquanto há um bêbado remanescente,

Enquanto há uma pobre menina perdida nas ruas,

Enquanto restar uma alma que seja nas trevas, sem a luz de Deus - eu lutarei,
Eu lutarei até ao último instante.

- General William Booth, na sua última pregação, junho de 1912
"Bem, se eu puder por isso em uma frase, diria que eu resolvi que o Deus Todo-poderoso deveria ter tudo de William Booth" – respondendo, poucos meses antes de sua morte, sobre o segredo de todas as bençãos que recebeu ao longo dos seus setenta anos de ministério.


segunda-feira, 25 de março de 2019

Charles Finney e o Avivamento na Inglaterra e USA





















Charles Grandison Finney nasceu no dia 29 de agosto de 1792, um ano após o falecimento de John Wesley, na cidade de Warren, no estado de Connecticut, EUA. A sua família não era religiosa, e o jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advocacia na cidade de Adams, e frequentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.

No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia:

Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente eletrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.


Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.


Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!



A notícia da conversão de Finney espalhou-se rapidamente na cidade, e na noite seguinte ele deu seu testemunho na igreja, começando assim um avivamento naquela cidade:


De qualquer modo, todos foram diretos ao local das ditas reuniões de oração. Eu também me dirigi para lá de imediato. O pastor da igreja estava lá, tal como praticamente todas as pessoas da vila. Ninguém parecia com disposição para empreender a abertura da reunião. A casa estava repleta e ninguém mais cabia lá. Não esperei que alguém me convidasse para discursar e comecei desde logo a falar. Comecei por dizer que agora sabia que a religião era vinda de Deus pessoalmente...


Eu nunca havia orado em público. Mas logo o Sr. Gale [o pastor da igreja] tratou de remediar a questão, assim que terminara o seu discurso. Ele chamou-me a orar, o que fiz com grande liberdade de espírito e com largueza e abertura de coração. Aquela noite obtivemos uma reunião improvisada ímpar e bela. E a partir dali, não houve noite sem reunião de oração e isso durante muito tempo depois. A obra de Deus espalhava-se para todos os cantos e direções. Finney começou reuniões de oração com os jovens da igreja, e todos foram convertidos. Depois ele foi visitar seus pais, e ambos foram tocados poderosamente por Cristo. Finney continuou tendo experiências poderosas e sobrenaturais com Deus, e passou a gastar muito tempo a sós com Ele em oração e jejum. Ele começou a pregar, primeiro nas pequenas cidades e aldeias, e depois nas grandes metrópoles, e muitos foram poderosamente convertidos.

Ele entendeu a necessidade de comunicar o evangelho com simplicidade, usando ilustrações e linguagem apropriadas ao povo. Seu estilo de pregação atraiu muita oposição de outros ministros:

Antes mesmo de me haver convertido, eu tinha em mim uma tendência distinta desta. Eu aprendia a escrever e falar com linguagem muito ornamentada. Mas quando comecei por pregar o evangelho de Cristo, a minha mente apoderou-se duma certa ansiedade em ser entendido por todos os que me tivessem como ouvir. Era urgente e expediente ser bem entendido. Estudei vigorosamente para encontrar e descobrir meios de persuasão que não fossem nem vulgares nem vulgarizados, mas também os quais fossem bem assimilados e que explanassem todos os meus pensamentos com a maior das simplicidades de linguagem, pois o alvo era ser entendido, salvar e não ser aceito pela opinião publica. Esta maneira de ser e estar no púlpito era opostamente agressiva à ideia comum entre o meio ministerial e as noções da altura, pois não aceitavam esta nova maneira de empreender e viver as verdades. A respeito das muitas ilustrações das quais fazia uso, muitos me perguntariam: "Porque não ilustra as coisas através dos eventos histórico-sociais duma maneira mais dignificante?" Ao que eu respondia sempre que quando trazia uma ilustração que ocupava as mentes das pessoas, então elas nunca davam nem a devida atenção, nem a importância à verdade que essas ilustrações pretendiam encerrar e implantar nos corações e nas vidas pessoais de cada um que me ouvia. Eu não tinha como objetivo que se lembrassem da ilustração nem de mim, mas sim da verdade da ilustração contida em si e em mim.

Numa vila perto da cidade de Antwerp, Finney pregou ao povo reunido na escola, e sua pregação foi interrompida por um grande mover do Espírito Santo:

Falei-lhes durante algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos, clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles que tinham como falar.

É obvio que tive de parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo. Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me ouvissem e prestassem atenção.

Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial, dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos, debrucei-me diante de um jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a sua atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se estranhamente, pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro compromisso na vila.

Ao longo da sua vida, desde a sua conversão, Finney sempre carregou a chama do avivamento, que foi se espalhando por onde quer que ele passava.

A 5 de outubro de 1824, Finney casou-se com Lídia. Ele a deixou para ir buscar seus pertences em Evan Mills, esperando estar de volta em uma semana. No outono anterior, Finney pregara várias vezes em Perch River. Um mensageiro foi procurá-lo, pedindo para pregar mais uma vez em Perch River porque Deus estava dando um reavivamento. Finney prometeu visitá-los na noite de terça-feira. Deus operou tão poderosamente que Finney prometeu outro culto na noite de quarta-feira, depois na de quinta, e outros mais...

O reavivamento estendeu-se até uma grande cidade chamada Brownsville. O povo dali insistiu para que Finney passasse o inverno. No começo da primavera, Finney preparou-se para voltar para a esposa. Ele teve de parar para ferrar o cavalo em Rayville. As pessoas o reconheceram e correram ao seu encontro, insistindo para que pregasse pelo menos uma vez ali. Finney anunciou então uma reunião à uma hora da tarde. Uma multidão se formou ao seu redor. O Espírito Santo veio em poder e eles suplicaram que Finney passasse a noite na cidade. Ele pregou naquela noite e o fogo de reavivamento continuou queimando. Pregou então na manhã seguinte e teve de permanecer mais uma noite, já que Deus estava operando tão profundamente. Finney pediu a um irmão cristão que levasse seu cavalo e trenó à sua esposa e lhe contasse os fatos. Eles estiveram separados há seis meses. Finney continuou pregando em Rayville mais algumas semanas e a maioria do povo se converteu.

Até sua morte em 16 de agosto de 1875, aos 82 anos, Finney continuou sendo usado por Deus como um poderoso instrumento de avivamento nos Estados Unidos e na Inglaterra. De 1851 a 1866 ele foi diretor do Oberlin College, onde ele ensinou 20 mil estudantes.

No seu livro 'O Fogo de Reavivamento', Wesley Duewel conta sobre um avivamento que aconteceu numa escola secundária, provavelmente em 1831:

Um cético tinha uma grande escola secundária em Rochester. Inúmeros estudantes foram às reuniões de Finney e ficaram profundamente convencidos de sua necessidade de Cristo. Certa manhã depois de as reuniões terem continuado por duas semanas, o diretor encontrou, tantos alunos chorando por causa dos seus pecados que mandou buscar Finney para instruí-las. Finney atendeu e o diretor e quase todos os alunos foram convertidos. Mais de quarenta estudantes do sexo masculino e vários do sexo feminino vieram a tornar-se mais tarde ministros e missionários.

E falando sobre este avivamento na cidade de Rochester, Wesley Duewel resume:

Anos mais tarde, o Dr Henry Ward Beecher, ao comentar esse poderoso reavivamento e seus resultados, declarou: "Essa foi a maior obra de Deus e o maior reavivamento da religião que o mundo já viu em prazo tão curto. Calcula-se que cem mil indivíduos se uniram às igrejas como resultado desse enorme reavivamento." No período entre 1831 e 1835, mais de 200.000 foram convertidos.

De acordo com o promotor de Rochester, o avivamento naquela cidade resultou numa diminuição de dois terços no índice de criminalidade, mesmo com a população da cidade triplicando depois do avivamento.

Finney foi instrumental no grande avivamento de 1857 a 1858 dos 'grupos de oração', que espalhou-se por dez mil cidades e municípios, resultando na conversão de pelo menos um milhão de pessoas. Somente entre janeiro e abril de 1858, cem mil pessoas foram salvas nestas reuniões de oração ao meio-dia.


"A maior necessidade de nossos dias é poder do alto." - Charles Finney

"O milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heroicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer - e, se for necessário, vencer e morrer. 'O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.'" - Charles Finney