domingo, 31 de março de 2019

William Booth e o Exército da Salvação

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William Booth nasceu na cidade de Nottingham, na Inglaterra, no dia 10 de abril de 1827. Seu pai era um construtor que acabou perdendo tudo, e com treze anos de idade William começou a trabalhar na loja de um penhorista. Seu pai morreu logo depois, e William precisava ajudar e sustentar a sua mãe e irmãs com o pouco que ganhava.

Aos quinze anos de idade, William, que não tinha sido criado em lar cristão, começou a frequentar a Capela da Igreja Metodista de Nottingham, onde ele teve uma forte experiência de conversão:

Como um jovem irresponsável de quinze anos, eu fui levado a frequentar a Capela Wesley de Nottingham, eu não me lembro de ninguém ter me orientado sobre a necessidade de uma rendição pessoal para Deus. Eu fui convencido, independentemente de esforço humano, pelo Espírito Santo, que criou dentro de mim uma grande sede por uma vida nova."

Imediatamente depois da sua conversão, Booth começou a pregar nas áreas pobres da sua cidade, junto com outros adolescentes. Mas quando ele levou um grupo de jovens pobres para a igreja, a congregação de classe média-alta ficou escandalizada.

"Então a minha conversão me tornou, num momento, um pregador do evangelho. Eu nunca pensei na ideia de diferenciar entre aquele que não teve nada a fazer a não ser pregar o evangelho e um menino aprendiz convertido que apenas quis 'proclamar ao redor do mundo', como costumávamos a cantar, a fama de nosso Salvador. Tenho vivido, graças a Deus, para ver a separação entre leigo e clérigo se obscurecer mais e mais, e para ver mais perto da realização a ideia de Jesus Cristo de transformar, num momento, pescadores ignorantes em pescadores de homens."

Depois de mudar-se para a grande cidade de Londres em busca de emprego, William continuou sua associação com a Igreja Metodista e teve oportunidades de pregar. Em 1850 ele foi aceito como pregador leigo num grupo de Metodistas dissidentes, e assim começou seu ministério de evangelista e avivalista.

Booth foi usado poderosamente nas igrejas Metodistas, e em 1852 foi ordenado como pregador. Ele se casou com Catherine Mumford em 16 de Junho de 1855. Inicialmente ligado a uma igreja em Londres, nesse mesmo ano de 1855 Booth foi liberado para exercer o ministério de evangelista itinerante.

Em 1858 Booth foi consagrado como Ministro, mas também obrigado a assumir o pastoreado de uma igreja local. Ele sentiu que seu chamado era mais evangelístico que pastoral e em 1861 saiu da Igreja Metodista para seguir o ministério evangelístico.

Com filhos pequenos e sem sustento financeiro, os anos que se seguiram foram difíceis para a família Booth. Mas William foi usado poderosamente em avivamento, como Harold Begbie relata no livro "Life of William Booth":

Os aldeães andaram pelos morros, e os pescadores remaram oito ou dez milhas de mar escuro, para as cidades onde William Booth estava pregando. Jornais locais registraram que, em alguns lugares, o comércio foi paralisado. Ao longo daquele canto do ducado, de Camborne para Penzance, a chama se queimou com força crescente. Centenas de conversões foram feitas. Cenas "além da descrição" aconteceram; os gritos e gemidos "foram bastante para derreter um coração de pedra"; na cidade de St. Just "mil pessoas se associaram às igrejas diferentes."

Em 1865 a família Booth mudou-se para a cidade de Londres. Andando um dia pelo lado oeste da cidade, William foi chocado em ver a pobreza e miséria dos seus moradores.

"Quando eu vi as multidões de pessoas pobres, tantas delas evidentemente sem Deus nem esperança neste mundo, e descobri que elas me ouviram tão prontamente e avidamente, me seguindo da reunião ao ar livre até à tenda, e aceitando, em tantas instâncias, o meu convite para se ajoelharem aos pés do Salvador, naquele mesmo momento, todo meu coração se estendeu a elas. Eu voltei para casa e falei à minha esposa: 'Ó Kate, eu achei o meu destino! Estes são o povo por quem eu tenho ansiado todos esses anos.'"


"Naquela noite", disse o General, "o Exército de Salvação nasceu."
Booth fundou um ministério, a Missão Cristã, para ministrar a essas pessoas. Desde o início, seus métodos – e os resultados – foram nada convencionais. Sediada inicialmente em uma tenda, que foi destruída por uma gangue de baderneiros, mais tarde a missão se mudou para um salão de dança. Reuniões ao ar livre também sempre foi uma estratégia importante para a missão. Mais tarde, bandas marchando nas ruas foram utilizadas para atrair as multidões para ouvir a pregação do Evangelho.

Um forte mover do Espírito Santo impulsionou o crescimento do avivamento. As descrições a seguir das Reuniões de Santidade, tiradas da Revista da Missão Cristã, não conseguiam mostrar realmente as cenas extraordinárias que foram testemunhadas, nem contam adequadamente os efeitos produzidos nas almas daqueles que participaram destes cultos. Bramwell Booth me conta que, depois de muitos anos de reflexão, e agora disposto a pensar que, em certa medida, a atmosfera dessas reuniões foi calculada para afetar histericamente certos temperamentos desequilibrados ou excitáveis, mesmo assim ele está convencido, completamente convencido, de que algo da mesma força que se manifestou no dia de Pentecostes se manifestou naquelas reuniões em Londres.

Ele descreve como homens e mulheres caíram de repente no chão, e permaneceram em estado de desmaio ou transe durante muitas horas, se levantando em fim tão transformados com alegria que eles poderiam fazer nada além de gritar e cantar em um êxtase de felicidade. Ele me fala que, sem dúvida, ele viu exemplos de levitação - pessoas sendo levantadas e jogadas para frente no ar. Ele viu homens e mulheres ruins de repente feridos com um desespero irresistível, levantando seus braços, proferindo os gritos mais terríveis, e caindo para trás, como se fossem mortos, convencidos sobrenaturalmente da sua condição pecaminosa. O chão às vezes ficava cheio com homens e mulheres derrubados por uma revelação da realidade espiritual, e os obreiros da Missão levantavam seus corpos caídos e os levavam para outras salas, para que as Reuniões pudessem continuar sem distrações.

A Revista da Missão Cristã de Setembro de 1878 relata "Uma Noite de Oração" na noite do 8 a 9 de agosto daquele ano:

Ninguém que viu aquela cena de oração contundente e fé triunfante jamais iria esquece-la. Nós vimos um mineiro labutando com os seus punhos no chão e no ar, da mesma maneira que ele foi acostumado lutar com a pedra no seu trabalho diário, até que enfim ele ganhou o diamante que ele estava buscando - libertação perfeita da mente carnal - e se levantou gritando e quase pulando de alegria. Homens grandes, como também as mulheres, caíram no chão, ficando deitados durante algum tempo como se fossem mortos, subjugados com o Poder do Alto. Quando a alegria da libertação poderosa de Deus caiu sobre alguns, eles riram e também choraram de alegria, e alguns dos evangelistas mais jovens poderiam ter sido vistos, como rapazes brincando, abraçados e rodando um em cima do outro no chão.

A missão continuou a crescer, mesmo sofrendo muita oposição. No Natal de 1878 o nome da Missão Cristã mudou para "O Exército de Salvação", e William Booth foi chamado de seu General (um título que ele resistiu, no início, por achar pretensioso).

Por causa das suas táticas de invadir as ruas e áreas pobres com a pregação do Evangelho, o Exército de Salvação foi, nos primeiros anos, muito perseguido:

Num só ano – 1882 – 669 soldados do Exército de Salvação foram atacados ou brutalmente assaltados. Sessenta prédios foram quase demolidos pelas multidões. Até 1.500 policiais de plantão todo domingo, pareciam ser incapazes de proteger as tropas do Booth.

Mas, no mesmo tempo, seu crescimento fenomenal não pode ser negado, e até a Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana) propôs uma parceria com o Exército de Salvação:

No início de 1882, o Arcebispo de York, Dr William Thomson, sugeriu uma mudança radical: a amalgamação do Exército de Salvação com a Igreja da Inglaterra. Houve pessoas, ele confessou, que a sua Igreja não conseguiu alcançar; uma pesquisa feita numa noite de semana em Londres mostrou quase 17.000 adorando nos quartéis do Exército contra 11.000 nas igrejas comuns...

"Veja", Booth resumiu gentilmente para um clérigo que estava perplexo com o sucesso do Exército, "nós não temos uma reputação para perder."

E os resultados continuaram:

Não intimidados pela perseguição e pobreza, estes guerreiros, entre 1881 e 1885 levaram 250.000 homens e mulheres aos altares do Exército.

Seu crescimento não foi limitado ao país da Inglaterra. O Exército se estendeu aos EUA e Austrália em 1880, e à França no ano seguinte. Divisões na África do Sul e Nova Zelândia começaram em 1883.

Catherine Booth, a "Mãe do Exercito de Salvação" faleceu no dia 4 de outubro de 1890. Nesse ano, o Exército já tinha alcançado um sucesso inimaginável desde seu início, vinte e cinco anos antes:

Agora eles estavam operando quase 2.900 centros – mais que £775.000 de imóveis, a maioria hipotecada. Levantaram £18.750.000 para ajudar homens para quem o mundo negou uma segunda chance. A bandeira "Sangue e Fogo" estava levantada em trinta e quatro países. Na Sede Internacional, o assunto da salvação agora envolveu 600 telegramas, 5.400 cartas cada semana.

Mas Booth tinha ganho mais que território e fundos: ele ganhou os olhos e os ouvidos do mundo. Cada semana seus 10.000 oficiais, a maioria com menos de vinte e cinco anos, pregaram o Evangelho à multidões em 50.000 reuniões. Somente na Inglaterra, visitaram 54.000 lares cada semana. Seus vinte e sete jornais alcançaram trinta e um milhões de leitores.

Em 1909 Booth, agora com oitenta anos mas sempre um evangelista, começou suas "Campanhas Motorizadas" onde ele viajou pela Inglaterra de carro, evangelizando:

Foi como se Booth, mais perto da sua audiência desde os dias da Missão Cristã, queimou com a chama de Deus. Numa vez, viajando para o norte, seu carro foi parado por operários que fecharam a rua com uma corda. Mas, quando ele se levantou do banco, a voz de Booth parecia hipnotizá-los. "Alguns de vocês homens nunca oram – vocês pararam de orar há muito tempo. Mas vou dizer a vocês, vocês não vão orar para seus filhos, para que eles possam ser diferentes?"

Dentro de minutos, o neto do General, Wycliffe relembra, a rua se tornou uma panorama sem fim de cabeças descobertas enquanto setecentos homens se ajoelharam em adoração silenciosa.

William Booth faleceu no dia 20 de agosto de 1912.

Em sessenta anos como evangelista, Booth viajou cinco milhões de milhas, pregando quase 60.000 sermões – e seu espírito hipnótico atraiu 16.000 oficiais para seguir a bandeira em cinqüenta e oito países, para pregar o evangelho em trinta e quatro línguas. Em 1881, quando Booth mudou-se para a Rua Queen Vitória, os obreiros da Sede se sentiram sobrecarregados abrindo mil cartas cada semana. Agora eles estavam afundados numa enchente de mil cartas cada dia.

O Exército de Salvação ficou muito conhecido por causa das suas muitas obras sociais, mesmo que essas tenham sido o resultado de um verdadeiro avivamento e uma paixão pelas almas perdidas. Comentando sobre isso, Booth escreveu:

"Nossa Obra Social é, essencialmente, uma atividade religiosa. Ela não pode ser contemplada, iniciada nem continuada com grande sucesso, sem um coração cheio de compaixão e amor, e revestido com o poder do Espírito Santo."

É difícil medir o impacto do Exército de Salvação, que certamente marcou profundamente o Século 19. Sua luta por justiça social e a favor dos excluídos e menos favorecidos da sociedade levou Booth a escrever um livro "In Darkest England and the Way Out" ("Na Mais Tenebrosa Inglaterra e a Saída") que foi muito discutido na Inglaterra, e incentivou o crescimento das obras sociais do Exército.

Para Charles Haddon Spurgeon, famoso pregador Batista que comandava multidões de 20.000 numa só vez, o Exército era insubstituível – "mais cinco mil policiais não tomarão o seu lugar na repressão de crime e desordem"

Enquanto as mulheres chorarem, como choram agora, eu lutarei;

Enquanto criancinhas passarem fome, como passam agora, eu lutarei;

Enquanto homens passarem pelas prisões, entrando e saindo, entrando e saindo,

Como eles o fazem agora, eu lutarei;

Enquanto há um bêbado remanescente,

Enquanto há uma pobre menina perdida nas ruas,

Enquanto restar uma alma que seja nas trevas, sem a luz de Deus - eu lutarei,
Eu lutarei até ao último instante.

- General William Booth, na sua última pregação, junho de 1912
"Bem, se eu puder por isso em uma frase, diria que eu resolvi que o Deus Todo-poderoso deveria ter tudo de William Booth" – respondendo, poucos meses antes de sua morte, sobre o segredo de todas as bençãos que recebeu ao longo dos seus setenta anos de ministério.


segunda-feira, 25 de março de 2019

Charles Finney e o Avivamento na Inglaterra e USA





















Charles Grandison Finney nasceu no dia 29 de agosto de 1792, um ano após o falecimento de John Wesley, na cidade de Warren, no estado de Connecticut, EUA. A sua família não era religiosa, e o jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advocacia na cidade de Adams, e frequentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.

No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia:

Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente eletrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.


Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.


Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!



A notícia da conversão de Finney espalhou-se rapidamente na cidade, e na noite seguinte ele deu seu testemunho na igreja, começando assim um avivamento naquela cidade:


De qualquer modo, todos foram diretos ao local das ditas reuniões de oração. Eu também me dirigi para lá de imediato. O pastor da igreja estava lá, tal como praticamente todas as pessoas da vila. Ninguém parecia com disposição para empreender a abertura da reunião. A casa estava repleta e ninguém mais cabia lá. Não esperei que alguém me convidasse para discursar e comecei desde logo a falar. Comecei por dizer que agora sabia que a religião era vinda de Deus pessoalmente...


Eu nunca havia orado em público. Mas logo o Sr. Gale [o pastor da igreja] tratou de remediar a questão, assim que terminara o seu discurso. Ele chamou-me a orar, o que fiz com grande liberdade de espírito e com largueza e abertura de coração. Aquela noite obtivemos uma reunião improvisada ímpar e bela. E a partir dali, não houve noite sem reunião de oração e isso durante muito tempo depois. A obra de Deus espalhava-se para todos os cantos e direções. Finney começou reuniões de oração com os jovens da igreja, e todos foram convertidos. Depois ele foi visitar seus pais, e ambos foram tocados poderosamente por Cristo. Finney continuou tendo experiências poderosas e sobrenaturais com Deus, e passou a gastar muito tempo a sós com Ele em oração e jejum. Ele começou a pregar, primeiro nas pequenas cidades e aldeias, e depois nas grandes metrópoles, e muitos foram poderosamente convertidos.

Ele entendeu a necessidade de comunicar o evangelho com simplicidade, usando ilustrações e linguagem apropriadas ao povo. Seu estilo de pregação atraiu muita oposição de outros ministros:

Antes mesmo de me haver convertido, eu tinha em mim uma tendência distinta desta. Eu aprendia a escrever e falar com linguagem muito ornamentada. Mas quando comecei por pregar o evangelho de Cristo, a minha mente apoderou-se duma certa ansiedade em ser entendido por todos os que me tivessem como ouvir. Era urgente e expediente ser bem entendido. Estudei vigorosamente para encontrar e descobrir meios de persuasão que não fossem nem vulgares nem vulgarizados, mas também os quais fossem bem assimilados e que explanassem todos os meus pensamentos com a maior das simplicidades de linguagem, pois o alvo era ser entendido, salvar e não ser aceito pela opinião publica. Esta maneira de ser e estar no púlpito era opostamente agressiva à ideia comum entre o meio ministerial e as noções da altura, pois não aceitavam esta nova maneira de empreender e viver as verdades. A respeito das muitas ilustrações das quais fazia uso, muitos me perguntariam: "Porque não ilustra as coisas através dos eventos histórico-sociais duma maneira mais dignificante?" Ao que eu respondia sempre que quando trazia uma ilustração que ocupava as mentes das pessoas, então elas nunca davam nem a devida atenção, nem a importância à verdade que essas ilustrações pretendiam encerrar e implantar nos corações e nas vidas pessoais de cada um que me ouvia. Eu não tinha como objetivo que se lembrassem da ilustração nem de mim, mas sim da verdade da ilustração contida em si e em mim.

Numa vila perto da cidade de Antwerp, Finney pregou ao povo reunido na escola, e sua pregação foi interrompida por um grande mover do Espírito Santo:

Falei-lhes durante algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos, clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles que tinham como falar.

É obvio que tive de parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo. Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me ouvissem e prestassem atenção.

Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial, dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos, debrucei-me diante de um jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a sua atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se estranhamente, pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro compromisso na vila.

Ao longo da sua vida, desde a sua conversão, Finney sempre carregou a chama do avivamento, que foi se espalhando por onde quer que ele passava.

A 5 de outubro de 1824, Finney casou-se com Lídia. Ele a deixou para ir buscar seus pertences em Evan Mills, esperando estar de volta em uma semana. No outono anterior, Finney pregara várias vezes em Perch River. Um mensageiro foi procurá-lo, pedindo para pregar mais uma vez em Perch River porque Deus estava dando um reavivamento. Finney prometeu visitá-los na noite de terça-feira. Deus operou tão poderosamente que Finney prometeu outro culto na noite de quarta-feira, depois na de quinta, e outros mais...

O reavivamento estendeu-se até uma grande cidade chamada Brownsville. O povo dali insistiu para que Finney passasse o inverno. No começo da primavera, Finney preparou-se para voltar para a esposa. Ele teve de parar para ferrar o cavalo em Rayville. As pessoas o reconheceram e correram ao seu encontro, insistindo para que pregasse pelo menos uma vez ali. Finney anunciou então uma reunião à uma hora da tarde. Uma multidão se formou ao seu redor. O Espírito Santo veio em poder e eles suplicaram que Finney passasse a noite na cidade. Ele pregou naquela noite e o fogo de reavivamento continuou queimando. Pregou então na manhã seguinte e teve de permanecer mais uma noite, já que Deus estava operando tão profundamente. Finney pediu a um irmão cristão que levasse seu cavalo e trenó à sua esposa e lhe contasse os fatos. Eles estiveram separados há seis meses. Finney continuou pregando em Rayville mais algumas semanas e a maioria do povo se converteu.

Até sua morte em 16 de agosto de 1875, aos 82 anos, Finney continuou sendo usado por Deus como um poderoso instrumento de avivamento nos Estados Unidos e na Inglaterra. De 1851 a 1866 ele foi diretor do Oberlin College, onde ele ensinou 20 mil estudantes.

No seu livro 'O Fogo de Reavivamento', Wesley Duewel conta sobre um avivamento que aconteceu numa escola secundária, provavelmente em 1831:

Um cético tinha uma grande escola secundária em Rochester. Inúmeros estudantes foram às reuniões de Finney e ficaram profundamente convencidos de sua necessidade de Cristo. Certa manhã depois de as reuniões terem continuado por duas semanas, o diretor encontrou, tantos alunos chorando por causa dos seus pecados que mandou buscar Finney para instruí-las. Finney atendeu e o diretor e quase todos os alunos foram convertidos. Mais de quarenta estudantes do sexo masculino e vários do sexo feminino vieram a tornar-se mais tarde ministros e missionários.

E falando sobre este avivamento na cidade de Rochester, Wesley Duewel resume:

Anos mais tarde, o Dr Henry Ward Beecher, ao comentar esse poderoso reavivamento e seus resultados, declarou: "Essa foi a maior obra de Deus e o maior reavivamento da religião que o mundo já viu em prazo tão curto. Calcula-se que cem mil indivíduos se uniram às igrejas como resultado desse enorme reavivamento." No período entre 1831 e 1835, mais de 200.000 foram convertidos.

De acordo com o promotor de Rochester, o avivamento naquela cidade resultou numa diminuição de dois terços no índice de criminalidade, mesmo com a população da cidade triplicando depois do avivamento.

Finney foi instrumental no grande avivamento de 1857 a 1858 dos 'grupos de oração', que espalhou-se por dez mil cidades e municípios, resultando na conversão de pelo menos um milhão de pessoas. Somente entre janeiro e abril de 1858, cem mil pessoas foram salvas nestas reuniões de oração ao meio-dia.


"A maior necessidade de nossos dias é poder do alto." - Charles Finney

"O milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heroicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer - e, se for necessário, vencer e morrer. 'O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.'" - Charles Finney

terça-feira, 19 de março de 2019

John Wesley e o Avivamento Metodista!























O Grande Reavivamento dos anos 1739 - 1791 é freqüentemente chamado de Reavivamento Wesleyano. É que, embora Deus tivesse usado grandemente George White field, os dois irmãos Wesley e dúzias de pregadores leigos para acender o fogo de reavivamento, John Wesley pregou em mais lugares, a mais pessoas e durante um maior número de anos do que os outros. Ele também fez mais para conservar o fruto do reavivamento. John Wesley foi claramente o líder escolhido por Deus para este impressionante despertamento espiritual.
John Wesley nasceu no dia 17 de junho de 1703, em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra. Com dezessete anos ele começou estudar teologia na faculdade de Oxford, e recebeu seu diploma de bacharel em 1724 e seu doutorado em 1727. Ele foi consagrado ministro da igreja Anglicana (Igreja da Inglaterra) em 1724. John continuou na faculdade de Oxford, onde ele era membro do Conselho da Faculdade Lincoln e professor de grego.
Em 1729 Charles Wesley, o irmão de John, e mais dois estudantes começaram um pequeno grupo que se reunia para oração, estudo bíblico e encorajamento mútuo. John logo tornou-se o líder do grupo, que era chamado o "Clube Santo". Eles usavam um sistema metódico de auto-exame e auto-disciplina, e por este motivo foram chamados de 'metodistas' por alguns. O grupo nunca cresceu muito, variando entre 10 e 15 membros, com um máximo de 25. Um outro jovem chamado George White field juntou-se ao grupo depois de alguns anos, tornando-se um grande amigo de John Wesley.
Em outubro de 1735 John e Charles Wesley viajavam para América como missionários, porém depois de um pouco mais que dois anos, John voltou a Inglaterra, em fevereiro de 1738, preocupado com sua própria salvação. "Fui para a América converter os índios", ele lamentou, "mas, oh, quem vai me converter?". Poucos meses depois, no dia 24 de maio, John teve uma experiência na qual ele obteve a certeza da sua salvação pelá fé. Poucos anos depois, John e outros membros do Clube Santo tiveram uma experiência poderosa de enchimento com o poder do Espírito Santo:
No dia do Ano Novo, 1739, John e Charles Wesley, George White field e mais quatro membros do Clube Santo fizeram uma festa de amor [santa ceia] em Londres. 'Cerca de três da manhã, enquanto estávamos orando, o poder de Deus caiu tremendamente sobre nós, a tal ponto que muitos gritaram de alegria e outros caíram ao chão (vencidos pelo poder de Deus). Tão logo nos recobramos um pouco dessa reverência e surpresa na presença da Sua majestade, começamos a cantar a uma voz: "Nós te louvamos, ó Deus; Te reconhecemos como Senhor"'. Este evento foi chamado de Pentecoste Metodista. 
A partir deste dia, um grande avivamento começou. Dentro de um mês e meio, George White field estava pregando para multidões de milhares, com John Wesley fazendo o mesmo dentro de três meses. Com apenas 22 anos de idade, White field começou a pregar ao ar livre:
As multidões aumentavam diariamente até chegar a vinte mil ouvintes. Os mais ricos ficavam sentados em seus coches e outros em seus cavalos. Alguns sentavam nas árvores e em toda parte o povo se reunia para ouvir White field pregar. Todos eram às vezes levados a chorar, conforme o Espírito de Deus descia sobre eles.
White field continuava insistindo com Wesley para ir a Bristol e ajudá-lo. Em abril, Wesley ficou ao lado de White field em Kingswood, ainda questionando se era adequado falar fora do prédio da igreja. Naquela noite White field pregou sobre o Sermão do Monte. De repente compreendeu que Jesus também pregara ao ar livre. White field voltou a Londres e no dia seguinte Wesley pregou então a três mil ao ar livre em Kingswood. Ele permaneceu em Bristol durante dois meses, mais ocupado do que nunca. Seus cultos das 7 horas da manhã de domingo geralmente tinham de cinco mil a seis mil ouvintes.
Ali, para surpresa de Wesley, ele começou a observar o Espírito Santo convencendo poderosamente as pessoas de seus pecados enquanto pregava. Indivíduos bem vestidos, amadurecidos, repentinamente gritavam como se estivessem em agonia. Tanto homens como mulheres, dentro e fora dos prédios das igrejas, tremiam e caíam no chão, Quando Wesley interrompeu seu sermão e orava em favor deles, logo encontravam paz e rejubilavam-se em Cristo.
Um quacre [membro de uma seita evangélica], grandemente aborrecido com os gemidos e gritos das pessoas que eram convencidas de seus pecados, foi repentinamente atirado ao chão em profunda agonia por seus próprios pecados. Depois de Wesley ter orado, o quacre exclamou: "Agora sei que és um profeta do Senhor". Cenas similares ocorreram em Londres e Newcastle. Wesley não encorajava essas reações emocionais e declarou que poderia haver casos de fingimento. Ele falava sempre em voz calma e controlada, sem mostrar emoção. Mas reconheceu também que o poder de Deus estava operando, convencendo e transformando pessoa após pessoa. 
White field continuou pregando a milhares, na Inglaterra e nos Estados Unidos, até sua morte, aos 56 anos, em 1770. Ele e o John Wesley tiveram uma diferença de teologia, com White field se tornando calvinista e associando-se à igreja Presbiteriana, porém os dois permaneceram grandes amigos. Sabendo das suas diferenças doutrinárias, alguém perguntou a White field se ele achava que iria ver John Wesley no céu. "Temo que não", ele respondeu, "ele estará tão perto do trono eterno, e nós tão distantes, que quase não veremos ele".
O ministério de evangelismo do Wesley continuou a crescer, e ele começou a criar "sociedades de avivamento" nos lugares onde ele ministrava. Este grupos pequenos se reuniam para oração, encorajamento e estudo bíblico. No início Wesley encorajava os grupos a permanecer na Igreja na Inglaterra, mas diferenças com a igreja a respeito do seu estilo de pregação ao ar livre, sua mensagem de salvação pela fé, e sua utilização de leigos como pregadores e líderes das sociedades, levou ao estabelecimento da igreja Metodista.
John Wesley viajou extensivamente, na Inglaterra e na América, e o fogo de avivamento se espalhou rapidamente. Em agosto de 1770 havia 29.406 membros, 121 pregadores e 50 zonas na Inglaterra e 4 pregadores e 100 capelas nos Estados Unidos. Quando Wesley morreu, no dia 2 de março de 1791, havia mais de 120.000 metodistas nas suas sociedades.
"Eu me coloco em chamas, e o povo vem de toda parte para me ver queimar". 
- John Wesley (respondendo à pergunta de como ele atraía as multidões).
"Eu considero todo o mundo como a minha paróquia; em qualquer parte que eu esteja, eu considero que é certo, correto e o meu sagrado dever declarar a todos que estejam dispostos a ouvir, as boas novas da salvação." - John Wesley
"Dai-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo." - John Wesley

quinta-feira, 14 de março de 2019

A Unidade da Igreja trará um Grande Avivamento!!!




















A unidade entre Ministérios, Apóstolos, Bispos, Pastores, Líderes, Mestres, Profetas e igrejas, através de um clamor único e atitudes servidora, atraíra um avivamento genuíno, transformará todas as esferas da sociedade, os poderes políticos, e produzirá uma nação justa da qual sonhamos para viver com nossas famílias, enquanto essa unidade de placas, idéias e doutrinas não decidirem caminhar juntas, mas divididas, viveremos em nossa geração acostumados com: catástrofes, corrupções, ruína e perdas.

Toda liderança precisa deixar a vaidade de lado, o título, a placa e o status do diploma, e se tornar servidor uns dos outros, como Jesus Cristo fez deixando sua Glória e vindo a terra servir, Deus não mudará a nação entregando um Avivamento a um líder egoísta e soberbo ou a uma placa. Todo Avivamento mundial, Deus levantou um Líder submisso e servidor, com visão de Reino, que uniu outros Líderes em torno dele para o Reino, nunca em torno do seu eu particular, todavia, sempre reconhecendo que tudo que aconteceu em seus dias era obra do único Líder: Espírito Santo.

O dia em que a igreja decidir andar através da unidade entre ministérios em uma cidade, orarem, jejuarem e se arrependerem dos seus maus caminhos e da geografia, Deus entregará a cidade nas mãos dos homens santos e tementes, trará os pecadores como um imã a Sua Presença e lugares que hoje são portas largas para o inferno, como: Bares, boates, prostíbulos, centros espíritas, escolas de samba, casas de shows, dentre outros, estarão vazias e as igrejas abarrotadas...

Deus fará com que os governantes inclinem seus corações diante dos sacerdotes do ALTÍSSIMO, buscando conselhos e direção, estes terão temor do Senhor em suas decisões e deixarão de lado o pecado e suas atitudes corruptas, obedecendo ao Eterno e sendo justo em suas obras. Uma nação que julga políticos em sua maioria de ladrões, muitas vezes também colabora de várias formas para o erro generalizado e a diferença é que uns em escalas maiores (políticos) e outros em escalas menores (povo).

Precisamos de um Deus único e o seu nome é Zeloso, seu manual de conduta esta na Bíblia, aqueles que seguirem a sua Palavra colherão benesses e os que não seguirem, seus frutos apodrecidos estarão diante de seus olhos. Não necessitamos de um estado laico, com a confusão de religiões criadas pelo homem, aonde o criacionismo das suas idéias religiosas direciona sua vida e não as do Senhor dos Exércitos.

Repensemos nossas vidas, planos, ações e endireitemos os nossos caminhos diante do Espírito Santo!!!

quarta-feira, 13 de março de 2019

Transformando Geografias pelo Avivamento

Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. 
Atos 1: 1-3






















O Avivamento será o tema central do nosso estudo de hoje, mas desejamos mostrar um sentido mais real e sublime deste mover espiritual que esta para todos disponível, todavia, por existir um preço a ser pago de busca, nem todos se colocam a disposição para o derramar do Espírito de Deus, vamos meditar em alguns aspectos importantes.

Cremos que Deus além de querer derramar do seu Espírito sobre toda carne (pessoas), todas elas precisariam se preparar diariamente para que o Senhor nos confie tal benesse, nos dias atuais, temos percebido uma frieza começando dentro da igreja, e crescendo nas geografias, e vemos dia após dia, pessoas fazendo todos os tipos de atrocidades, como mudar essa realidade?

O Senhor diz que precisamos viver em SANTIDADE diariamente, buscar em ORAÇÃO, JEJUM e PALAVRA  a sua PRESENÇA, nos prepararmos para recebermos o AVIVAMENTO, pois o nosso corpo precisa estar limpo de pecados (mesmo sendo pecadores), para que o recipiente seja cheio do Espírito Santo, então sem haver uma entrega sincera e radical, praticamente será impossível atrair o mover de Deus.

Mas o que o AVIVAMENTO produz? Em nosso entendimento o avivamento ao vir sobre aqueles que o buscam, transforma geografias, atrai os mais diversos pecadores em quebrantamento e arrependimento, o homem é atraído como um imã para a presença de Deus, é feito dentro de uma geografia um mover de mudanças, onde pecados como: drogas, prostituição, bebidas, mortes, assassinatos, pedofilia, estupros, dentre outros, são drasticamente reduzidos e multidões se convertem ao Espírito Santo. 

Imagine em um espaço de 40 dias que Jesus ficou com os discípulos, as revelações que Ele fez acerca do Reino de Deus, com certeza foram surpresas que não podemos imaginar, a não ser, que busquemos as revelações disso constantemente. Ainda que os dias sejam maus, como temos visto, nada impede de mudarmos essa realidade, a diferença é essa: Ou aceitamos e morremos sem ter feito uma mudança nessa realidade ou vamos atrair o céu para a terra e transformar geografias, basta que tenhamos uma ação, eu prefiro esta última e você?