sábado, 21 de setembro de 2019

Pastor, como esta a Juventude em sua Igreja?


O Projeto Clamor por Avivamento nasceu para trazer a nossa geração Juvenil as ferramentas necessárias para que uma igreja possa ter um trabalho de base na área, respaldando tanto o pastor principal da igreja, como o líder de jovens, proporcionando a ele (pastor) a escolha de um líder de jovens que tenha chamado e amor pela juventude. Pois muitos foram colocados para liderar jovens e nem sabem o que fazer. Durante os últimos 20 anos, temos percebido a dificuldade que igrejas tem em relação ao trabalho com juventude e nos faltava até então alguém com esta vivência na pratica, para poder ajudar os ministérios, independente da placa ou modelo que a igreja trabalha.

Durante anos, militamos como líder de jovens, também atuamos na liderança de projetos como AJI e JUMP da visão celular e consequentemente com outros líderes de jovens, assim como nos relacionamos com outros segmentos ministeriais que não são de células, ou seja, todas as igrejas evangélicas, aonde percebemos as maiores dificuldades em mais de 95% delas. Tanto na escolha do líder ou o pastor enfrentando problemas que tais líderes de jovens causam no ministério local, nascendo então o Projeto Clamor por Avivamento, que vem colaborar nesta missão junto aos pastores e líderes. Talvez você e sua igreja nem possua um líder de jovens ou uma juventude atuando para o crescimento desta importante rede.

A Juventude é a força da igreja e se tal força não tem um trabalho consolidado, existe neste ministério a necessidade de levantar rapidamente um trabalho focado para que as palavras de João sejam reais na vida da juventude: "Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. " (1 João 2:14).

As maiores dificuldades que uma igreja vai encontrar com jovens são: rebeldia, líder sem chamado e ocupando espaço apenas, racha deste líder com seu pastor, medo do pastor permitir um trabalho focado e depois haver quebra e o líder levar os membros, líder que não respeita o pastor e nem a agenda criada pelo seu pastor anualmente, dentre tantos outros. Talvez um destes, ou todos e até mesmo outras possíveis situações impedem sua igreja de ter um trabalho com a juventude,

O Projeto Clamor por Avivamento foi criado para permitir a esta igreja a direção exata de como ter um trabalho focado com juventude, dando ao pastor a oportunidade de levantar o líder com chamado juvenil, ou restaurar o líder que se encontra perdido e até mesmo com intenções de quebrar a igreja, lhe mostrando que tais caminhos só levam a ruína e destruição, damos ênfase em tudo que uma igreja necessita para ter um trabalho de base, consolidado, para crescer e conquistar sua geografia, sempre honrando seu pastor, sua igreja e acima de tudo o Senhor Jesus Cristo.

Nossas Conferências e Treinamentos são profundas (teoria e prática) e com reuniões sempre planejadas para que através da necessidade individual de cada igreja, possamos juntos corroborar para que sua igreja tenha: Líderes e Jovens fortes e tomada de territórios. Se você tem a chama ardente de ter em sua igreja um ministério juvenil respaldado e crescente com jovens avivados e cheios do Espírito Santo, será um prazer estarmos juntos, pois o Reino de Deus precisa ser engrandecido e eu e você temos que resgatar almas do inferno juntos. Abaixo está nosso WHATSAPP, para podermos bater um papo sobre sua juventude e traçarmos estratégias juntos para avançarmos com sua juventude e se você não possui nenhum jovem, vamos iniciar juntos sua rede.

Atenciosamente,

Leonardo Gadita
Projeto Clamor por Avivamento
WHATSAPP (21) 96525-6350

sábado, 24 de agosto de 2019

Poderoso Deus sobre mim

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Estamos famintos por Deus, toda a terra tem necessidade do Espírito Santo, creio que todas as nações desejam e até querem buscar o Soberano, mas também, estamos distantes do Eterno, pois as muitas distrações que a terra nos proporciona leva cada indivíduo a um distanciamento da Sua presença, e a cada dia nós buscamos mais saciar nossa própria carne do que propriamente as Suas reais vontades e com isso, temos visto os dias passar e as reais distrações acabam nos desviando do proposito real.

Senhor, fale no meu coração o que realmente eu preciso ouvir e seguir com zelo, pois eu não quero passar em minha geração, sem fazer todas as Suas vontades, como minha humanidade muitas vezes procura me levar a fazer as minhas necessidades e me esquecer de que eu devo realizar aquilo que o Espírito Santo quer que façamos. Senhor, me ajude a corrigir estes erros, que não são pecados necessariamente falando, porém, são desvios do Caminho real, que me atrapalha naquilo que eu desejo e não tenho forças para executar.

Pai Eterno, quero me esvaziar destas distrações e exercer com zelo tudo aquilo que foi falado ao meu respeito, as muitas profecias levantadas em minha vida em muitos congressos, encontros e demais. Eu quero um alinhamento do Espírito Santo sobre a minha vida e geração, não suporto mais a frieza, o distanciamento da Sua presença ou até mesmo o profissionalismo de subir em uma plataforma forçando fazer algo que pode ser tudo, exceto a Sua vontade.

Santo Espírito, me leva além de mim e dos homens, da religiosidade, da indiferença, da morbidez e me permite tocar Tua real presença mais que qualquer outra coisa, nos ajude a vencer nossas limitações, distrações, e apenas desejos e mergulhar em um poderoso Avivamento que venha me tirar o folego, aplainar os caminhos e tocar em toda esta geração, me permita sentir a Sua doce presença que tudo me mim morra e apenas eu esteja rendido aos Teus pés.

Deus, eu não quero passar por esta vida sem deixar um legado, um memorial, um modelo igual ao que Cristo deixou, usa-me de forma profunda para incendiar minha geração, tocar nos perdidos, orar pelos doentes, amar meu próximo e fazer com que eu morra e o Senhor esteja pleno em tudo quanto eu desejo fazer que é apenas lhe agradar. Me ajude a matar todos os meus egos, carnalidades, humanidades, religiosidade e apenas render-me diante de Ti com total incapacidade de dizer algo ou fazer alguma ação.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Evan Roberts e o Avivamento no País de Gales

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O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo. O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":
Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.
Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.
No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:
  • A confissão aberta de qualquer pecado não confessado;
  • O abandono de qualquer ato duvidoso;
  • A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espírito Santo ordenasse;
  • A confissão de Cristo abertamente.
Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:
Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.
O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos. Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados"
Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.
O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação: "Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra 'terrível' deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!" Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas"
"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca." Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.
Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.
Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista: Parece provável que Jessie Penn-Lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor... Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...
Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saúde bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos de um ano depois do lançamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."4
O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outros 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.
Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 1903
Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans
Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não sou aquele que está tocando os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smith's Weekly

terça-feira, 9 de abril de 2019

O que é um Avivamento

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O Avivamento é a ação de Deus sobre a terra, onde a sua presença se manifesta de tal forma que tudo que parece impossível aos homens, se torna possível para Deus. Um Avivamento varre geografias, transforma sociedades inteiras, muda mentalidades e atrai todos os pecadores para a Presença de Deus. Em um Avivamento, tudo que esta morto, torna a viver, toda doença é curada, pessoas presas a vícios são libertas, multidões se arrependem de seus pecados e se convertem ao Senhor e a religião deixa de seguir seus deuses, para seguir ao único Senhor de todos.

O Avivamento gera intimidade entre o homem e o Espírito Santo , que a pessoa que decide viver um Avivamento, se entrega de tal forma para Deus, vivendo intensamente toda a Palavra de Deus, sem que nada possa interferir neste relacionamento. Um Avivamento gera intimidade profunda, amor, carisma, santidade, temor, fidelidade e honra. Toda pessoa que decide ser um avivalista, paga um preço em buscar em Deus aquilo que nenhum homem religioso, poderá alcançar. Existe uma diferença enorme entre homens com intimidade profunda com o Espírito Santo e homens religiosos (profissionais do altar).

Para que um Avivamento aconteça, se faz necessário que o indivíduo altere a rotina de vida com Deus, sendo zeloso com suas ações, e anulando sua carne, mortificando-a para o pecado, anulando-se a si mesmo, alterando seus gostos e prazeres e investindo seu tempo em ouvir o Espírito Santo falar com você. São ações, que uma pessoa religiosa, frequentadora de cultos semanais, jamais vai obter, pois ela não tem um compromisso de praticar o que a Palavra afirma.

Você acredita que Deus vai usar uma pessoa em um Avivamento, sendo que esta pessoa não tem santidade, não vive em oração, leitura da Palavra, jejum, não crê que o Espírito Santo é uma pessoa, o Senhor não usará alguém que troca momentos com Deus, pelos prazeres carnais, que não é apenas os pecados da carne, mas atitudes como: viver vendo novelas, filmes, redes sociais, conversas tolas, fofocas, confusões e etc. Deus tem compromisso com sua Palavra, com seu Reino, existe uma diferença entre Ele não fazer acepção para salvar, pois todo aquele que n'Ele crer, será salvo. Mas para fazer a obra do Senhor, Deus faz essa acepção, pois é necessário que o homem busque intimidade.

O Senhor procura homens que desejem a sua Presença, pois quando você estiver cheio do Espírito Santo, a própria obra será sem fardos pesados. Você já reparou como muitos homens líderes de igrejas por fazerem na força do próprio braço estão doentes, cansados e sobre-carregados? Mas quando o homem busca e decide viver um Avivamento, o trabalho aumenta, mas é o próprio Senhor que administra tudo e o esforço é quase nenhum. Prepare-se adequadamente para que o Espírito Santo use sua vida com enorme poder.

Estão confundindo Avivamentos com cultos animados e motivados, com falar em línguas, rodar no poder, nada disso é parte do Avivamento. O Avivamento é quando o Reino de Deus vem a terra e usa pessoas para pregar a salvação da cruz, impor as mãos sobre doentes, aleijados, deficientes físicos (todas as formas) e até mortos são ressuscitados. Todo Avivamento varre geografias e em meses Deus realiza a conversão de multidões do que em anos e anos homens conseguiriam realizar.

O impacto que um Avivamento produz, deixa resultados em futuras gerações, imagine viver cultos que Deus começou a celebração e não tem hora para acabar, pessoas vindas de longe sem entender o que esta acontecendo, apenas rendidas e confessando seus pecados, querendo saber como ser batizados, aos prantos, quebrantadas e decidindo deixar o pecado, seja qual for sua pratica. Para você ser um avivalista, você precisa se preparar, deixe o Espírito Santo usar você e Ele te levará a lugares que precisam ouvir a Palavra de salvação e da cruz.

domingo, 31 de março de 2019

William Booth e o Exército da Salvação

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William Booth nasceu na cidade de Nottingham, na Inglaterra, no dia 10 de abril de 1827. Seu pai era um construtor que acabou perdendo tudo, e com treze anos de idade William começou a trabalhar na loja de um penhorista. Seu pai morreu logo depois, e William precisava ajudar e sustentar a sua mãe e irmãs com o pouco que ganhava.

Aos quinze anos de idade, William, que não tinha sido criado em lar cristão, começou a frequentar a Capela da Igreja Metodista de Nottingham, onde ele teve uma forte experiência de conversão:

Como um jovem irresponsável de quinze anos, eu fui levado a frequentar a Capela Wesley de Nottingham, eu não me lembro de ninguém ter me orientado sobre a necessidade de uma rendição pessoal para Deus. Eu fui convencido, independentemente de esforço humano, pelo Espírito Santo, que criou dentro de mim uma grande sede por uma vida nova."

Imediatamente depois da sua conversão, Booth começou a pregar nas áreas pobres da sua cidade, junto com outros adolescentes. Mas quando ele levou um grupo de jovens pobres para a igreja, a congregação de classe média-alta ficou escandalizada.

"Então a minha conversão me tornou, num momento, um pregador do evangelho. Eu nunca pensei na ideia de diferenciar entre aquele que não teve nada a fazer a não ser pregar o evangelho e um menino aprendiz convertido que apenas quis 'proclamar ao redor do mundo', como costumávamos a cantar, a fama de nosso Salvador. Tenho vivido, graças a Deus, para ver a separação entre leigo e clérigo se obscurecer mais e mais, e para ver mais perto da realização a ideia de Jesus Cristo de transformar, num momento, pescadores ignorantes em pescadores de homens."

Depois de mudar-se para a grande cidade de Londres em busca de emprego, William continuou sua associação com a Igreja Metodista e teve oportunidades de pregar. Em 1850 ele foi aceito como pregador leigo num grupo de Metodistas dissidentes, e assim começou seu ministério de evangelista e avivalista.

Booth foi usado poderosamente nas igrejas Metodistas, e em 1852 foi ordenado como pregador. Ele se casou com Catherine Mumford em 16 de Junho de 1855. Inicialmente ligado a uma igreja em Londres, nesse mesmo ano de 1855 Booth foi liberado para exercer o ministério de evangelista itinerante.

Em 1858 Booth foi consagrado como Ministro, mas também obrigado a assumir o pastoreado de uma igreja local. Ele sentiu que seu chamado era mais evangelístico que pastoral e em 1861 saiu da Igreja Metodista para seguir o ministério evangelístico.

Com filhos pequenos e sem sustento financeiro, os anos que se seguiram foram difíceis para a família Booth. Mas William foi usado poderosamente em avivamento, como Harold Begbie relata no livro "Life of William Booth":

Os aldeães andaram pelos morros, e os pescadores remaram oito ou dez milhas de mar escuro, para as cidades onde William Booth estava pregando. Jornais locais registraram que, em alguns lugares, o comércio foi paralisado. Ao longo daquele canto do ducado, de Camborne para Penzance, a chama se queimou com força crescente. Centenas de conversões foram feitas. Cenas "além da descrição" aconteceram; os gritos e gemidos "foram bastante para derreter um coração de pedra"; na cidade de St. Just "mil pessoas se associaram às igrejas diferentes."

Em 1865 a família Booth mudou-se para a cidade de Londres. Andando um dia pelo lado oeste da cidade, William foi chocado em ver a pobreza e miséria dos seus moradores.

"Quando eu vi as multidões de pessoas pobres, tantas delas evidentemente sem Deus nem esperança neste mundo, e descobri que elas me ouviram tão prontamente e avidamente, me seguindo da reunião ao ar livre até à tenda, e aceitando, em tantas instâncias, o meu convite para se ajoelharem aos pés do Salvador, naquele mesmo momento, todo meu coração se estendeu a elas. Eu voltei para casa e falei à minha esposa: 'Ó Kate, eu achei o meu destino! Estes são o povo por quem eu tenho ansiado todos esses anos.'"


"Naquela noite", disse o General, "o Exército de Salvação nasceu."
Booth fundou um ministério, a Missão Cristã, para ministrar a essas pessoas. Desde o início, seus métodos – e os resultados – foram nada convencionais. Sediada inicialmente em uma tenda, que foi destruída por uma gangue de baderneiros, mais tarde a missão se mudou para um salão de dança. Reuniões ao ar livre também sempre foi uma estratégia importante para a missão. Mais tarde, bandas marchando nas ruas foram utilizadas para atrair as multidões para ouvir a pregação do Evangelho.

Um forte mover do Espírito Santo impulsionou o crescimento do avivamento. As descrições a seguir das Reuniões de Santidade, tiradas da Revista da Missão Cristã, não conseguiam mostrar realmente as cenas extraordinárias que foram testemunhadas, nem contam adequadamente os efeitos produzidos nas almas daqueles que participaram destes cultos. Bramwell Booth me conta que, depois de muitos anos de reflexão, e agora disposto a pensar que, em certa medida, a atmosfera dessas reuniões foi calculada para afetar histericamente certos temperamentos desequilibrados ou excitáveis, mesmo assim ele está convencido, completamente convencido, de que algo da mesma força que se manifestou no dia de Pentecostes se manifestou naquelas reuniões em Londres.

Ele descreve como homens e mulheres caíram de repente no chão, e permaneceram em estado de desmaio ou transe durante muitas horas, se levantando em fim tão transformados com alegria que eles poderiam fazer nada além de gritar e cantar em um êxtase de felicidade. Ele me fala que, sem dúvida, ele viu exemplos de levitação - pessoas sendo levantadas e jogadas para frente no ar. Ele viu homens e mulheres ruins de repente feridos com um desespero irresistível, levantando seus braços, proferindo os gritos mais terríveis, e caindo para trás, como se fossem mortos, convencidos sobrenaturalmente da sua condição pecaminosa. O chão às vezes ficava cheio com homens e mulheres derrubados por uma revelação da realidade espiritual, e os obreiros da Missão levantavam seus corpos caídos e os levavam para outras salas, para que as Reuniões pudessem continuar sem distrações.

A Revista da Missão Cristã de Setembro de 1878 relata "Uma Noite de Oração" na noite do 8 a 9 de agosto daquele ano:

Ninguém que viu aquela cena de oração contundente e fé triunfante jamais iria esquece-la. Nós vimos um mineiro labutando com os seus punhos no chão e no ar, da mesma maneira que ele foi acostumado lutar com a pedra no seu trabalho diário, até que enfim ele ganhou o diamante que ele estava buscando - libertação perfeita da mente carnal - e se levantou gritando e quase pulando de alegria. Homens grandes, como também as mulheres, caíram no chão, ficando deitados durante algum tempo como se fossem mortos, subjugados com o Poder do Alto. Quando a alegria da libertação poderosa de Deus caiu sobre alguns, eles riram e também choraram de alegria, e alguns dos evangelistas mais jovens poderiam ter sido vistos, como rapazes brincando, abraçados e rodando um em cima do outro no chão.

A missão continuou a crescer, mesmo sofrendo muita oposição. No Natal de 1878 o nome da Missão Cristã mudou para "O Exército de Salvação", e William Booth foi chamado de seu General (um título que ele resistiu, no início, por achar pretensioso).

Por causa das suas táticas de invadir as ruas e áreas pobres com a pregação do Evangelho, o Exército de Salvação foi, nos primeiros anos, muito perseguido:

Num só ano – 1882 – 669 soldados do Exército de Salvação foram atacados ou brutalmente assaltados. Sessenta prédios foram quase demolidos pelas multidões. Até 1.500 policiais de plantão todo domingo, pareciam ser incapazes de proteger as tropas do Booth.

Mas, no mesmo tempo, seu crescimento fenomenal não pode ser negado, e até a Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana) propôs uma parceria com o Exército de Salvação:

No início de 1882, o Arcebispo de York, Dr William Thomson, sugeriu uma mudança radical: a amalgamação do Exército de Salvação com a Igreja da Inglaterra. Houve pessoas, ele confessou, que a sua Igreja não conseguiu alcançar; uma pesquisa feita numa noite de semana em Londres mostrou quase 17.000 adorando nos quartéis do Exército contra 11.000 nas igrejas comuns...

"Veja", Booth resumiu gentilmente para um clérigo que estava perplexo com o sucesso do Exército, "nós não temos uma reputação para perder."

E os resultados continuaram:

Não intimidados pela perseguição e pobreza, estes guerreiros, entre 1881 e 1885 levaram 250.000 homens e mulheres aos altares do Exército.

Seu crescimento não foi limitado ao país da Inglaterra. O Exército se estendeu aos EUA e Austrália em 1880, e à França no ano seguinte. Divisões na África do Sul e Nova Zelândia começaram em 1883.

Catherine Booth, a "Mãe do Exercito de Salvação" faleceu no dia 4 de outubro de 1890. Nesse ano, o Exército já tinha alcançado um sucesso inimaginável desde seu início, vinte e cinco anos antes:

Agora eles estavam operando quase 2.900 centros – mais que £775.000 de imóveis, a maioria hipotecada. Levantaram £18.750.000 para ajudar homens para quem o mundo negou uma segunda chance. A bandeira "Sangue e Fogo" estava levantada em trinta e quatro países. Na Sede Internacional, o assunto da salvação agora envolveu 600 telegramas, 5.400 cartas cada semana.

Mas Booth tinha ganho mais que território e fundos: ele ganhou os olhos e os ouvidos do mundo. Cada semana seus 10.000 oficiais, a maioria com menos de vinte e cinco anos, pregaram o Evangelho à multidões em 50.000 reuniões. Somente na Inglaterra, visitaram 54.000 lares cada semana. Seus vinte e sete jornais alcançaram trinta e um milhões de leitores.

Em 1909 Booth, agora com oitenta anos mas sempre um evangelista, começou suas "Campanhas Motorizadas" onde ele viajou pela Inglaterra de carro, evangelizando:

Foi como se Booth, mais perto da sua audiência desde os dias da Missão Cristã, queimou com a chama de Deus. Numa vez, viajando para o norte, seu carro foi parado por operários que fecharam a rua com uma corda. Mas, quando ele se levantou do banco, a voz de Booth parecia hipnotizá-los. "Alguns de vocês homens nunca oram – vocês pararam de orar há muito tempo. Mas vou dizer a vocês, vocês não vão orar para seus filhos, para que eles possam ser diferentes?"

Dentro de minutos, o neto do General, Wycliffe relembra, a rua se tornou uma panorama sem fim de cabeças descobertas enquanto setecentos homens se ajoelharam em adoração silenciosa.

William Booth faleceu no dia 20 de agosto de 1912.

Em sessenta anos como evangelista, Booth viajou cinco milhões de milhas, pregando quase 60.000 sermões – e seu espírito hipnótico atraiu 16.000 oficiais para seguir a bandeira em cinqüenta e oito países, para pregar o evangelho em trinta e quatro línguas. Em 1881, quando Booth mudou-se para a Rua Queen Vitória, os obreiros da Sede se sentiram sobrecarregados abrindo mil cartas cada semana. Agora eles estavam afundados numa enchente de mil cartas cada dia.

O Exército de Salvação ficou muito conhecido por causa das suas muitas obras sociais, mesmo que essas tenham sido o resultado de um verdadeiro avivamento e uma paixão pelas almas perdidas. Comentando sobre isso, Booth escreveu:

"Nossa Obra Social é, essencialmente, uma atividade religiosa. Ela não pode ser contemplada, iniciada nem continuada com grande sucesso, sem um coração cheio de compaixão e amor, e revestido com o poder do Espírito Santo."

É difícil medir o impacto do Exército de Salvação, que certamente marcou profundamente o Século 19. Sua luta por justiça social e a favor dos excluídos e menos favorecidos da sociedade levou Booth a escrever um livro "In Darkest England and the Way Out" ("Na Mais Tenebrosa Inglaterra e a Saída") que foi muito discutido na Inglaterra, e incentivou o crescimento das obras sociais do Exército.

Para Charles Haddon Spurgeon, famoso pregador Batista que comandava multidões de 20.000 numa só vez, o Exército era insubstituível – "mais cinco mil policiais não tomarão o seu lugar na repressão de crime e desordem"

Enquanto as mulheres chorarem, como choram agora, eu lutarei;

Enquanto criancinhas passarem fome, como passam agora, eu lutarei;

Enquanto homens passarem pelas prisões, entrando e saindo, entrando e saindo,

Como eles o fazem agora, eu lutarei;

Enquanto há um bêbado remanescente,

Enquanto há uma pobre menina perdida nas ruas,

Enquanto restar uma alma que seja nas trevas, sem a luz de Deus - eu lutarei,
Eu lutarei até ao último instante.

- General William Booth, na sua última pregação, junho de 1912
"Bem, se eu puder por isso em uma frase, diria que eu resolvi que o Deus Todo-poderoso deveria ter tudo de William Booth" – respondendo, poucos meses antes de sua morte, sobre o segredo de todas as bençãos que recebeu ao longo dos seus setenta anos de ministério.